quinta-feira, 13 de maio de 2010
A Vocação do Amapá Para o Conservacionismo
Estudos realizados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE), Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA), mostraram que, com base na configuração de paisagens, solos e ecossistemas do Amapá, o estado deve voltar suas atividades econômicas para a extração de produtos naturais e ecoturismo.
Os estudos foram realizados nas décadas de 80 e 90, e seus resultados foram recentemente ressaltados no Atlas de Unidades de Conservação do Estado do Amapá (DRUMOND, 2006), mostrando a vocação natural do Amapá para ser um estado adepto da conservação ambiental, equilibrando desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos naturais.
Chegou-se nessa conclusão pois cerca de 90% do solo do Amapá apresenta limitações que vão de moderadas a restritivas ao seu aproveitamento agrícola "moderno". As principais limitações são: a fertilidade natural (de baixa a muito baixa) dos solos, baixa capacidade de armazenamento de nutrientes, excesso de ferro e alumínio, alta salinidade, excesso de água, e horizontes plintíticos.
Tudo isso é ainda somado com outras problemáticas naturais de áreas tropicais florestadas de outras partes do Brasil e do mundo, como: longos períodos de seca com sol intenso e outros de chuva excessiva e grandes incidências de "pragas" e doenças.
Os 3 órgãos (IBGE, EMBRAPA e SUDAM) que realizaram os estudos fizeram as mesmas recomendações quanto ao aproveitamento do território do Amapá, que são as seguintes:
Ou seja, está comprovado por estudos científicos, que o Amapá deve manter nada menos que 76% da sua cobertura natural, sendo este percentual destinado ao extrativismo ou a preservação.
Daí ressaltar que, especialmente no Amapá, a floresta vale mais em pé, pois mesmo que o estado insista em práticas agrícolas, logo vai constatar que as mesmas não são possíveis de modo lucrativo no estado.
COMO DESENVOLVER O AMAPÁ, ENTÃO?
- Desenvolver e incentivar o ecoturismo: aproveitar as belezas naturais de nossas unidades de conservação abertas à visitações públicas e melhorar a infra-estrutura das capitais;
- Incentivar pesquisas científicas: saber como aproveitar os recursos naturais das nossas florestas para patentiar e fabricar cosméticos, remédios, suplementos alimentares e outros sub-produtos naturais;
- Incentivar o artesanato local; e
- Aproveitar o status conservacionista do Amapá para conseguir incentivos e recursos nacionais e internacionais para seu desenvolvimento.
Se essas idéias citadas acima forem adotadas, podemos descobrir, produzir e exportar as nossas riquezas, o que geraria emprego e renda para nossa população.
Para isso acontecer, precisamos largar o discurso e começar a parte prática! O Amapá tem riquezas faunísticas, florísticas e minerais para se tornar uma grande potência no Brasil, porém, a corrupção e a estupidez dos governantes que lideraram o estado até agora permitiram que não podessemos aproveitar a nossa verdadeira capacidade econômica.
Para que o Amapá possa se tornar um estado rico e produtivo, é preciso equilibrar o bem-estar social do nosso povo, o desenvolvimento econômico e a preservação de nossas florestas.
Os estudos foram realizados nas décadas de 80 e 90, e seus resultados foram recentemente ressaltados no Atlas de Unidades de Conservação do Estado do Amapá (DRUMOND, 2006), mostrando a vocação natural do Amapá para ser um estado adepto da conservação ambiental, equilibrando desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos naturais.
Chegou-se nessa conclusão pois cerca de 90% do solo do Amapá apresenta limitações que vão de moderadas a restritivas ao seu aproveitamento agrícola "moderno". As principais limitações são: a fertilidade natural (de baixa a muito baixa) dos solos, baixa capacidade de armazenamento de nutrientes, excesso de ferro e alumínio, alta salinidade, excesso de água, e horizontes plintíticos.
Tudo isso é ainda somado com outras problemáticas naturais de áreas tropicais florestadas de outras partes do Brasil e do mundo, como: longos períodos de seca com sol intenso e outros de chuva excessiva e grandes incidências de "pragas" e doenças.
Os 3 órgãos (IBGE, EMBRAPA e SUDAM) que realizaram os estudos fizeram as mesmas recomendações quanto ao aproveitamento do território do Amapá, que são as seguintes:
Ou seja, está comprovado por estudos científicos, que o Amapá deve manter nada menos que 76% da sua cobertura natural, sendo este percentual destinado ao extrativismo ou a preservação.
Daí ressaltar que, especialmente no Amapá, a floresta vale mais em pé, pois mesmo que o estado insista em práticas agrícolas, logo vai constatar que as mesmas não são possíveis de modo lucrativo no estado.
COMO DESENVOLVER O AMAPÁ, ENTÃO?
- Desenvolver e incentivar o ecoturismo: aproveitar as belezas naturais de nossas unidades de conservação abertas à visitações públicas e melhorar a infra-estrutura das capitais;
- Incentivar pesquisas científicas: saber como aproveitar os recursos naturais das nossas florestas para patentiar e fabricar cosméticos, remédios, suplementos alimentares e outros sub-produtos naturais;
- Incentivar o artesanato local; e
- Aproveitar o status conservacionista do Amapá para conseguir incentivos e recursos nacionais e internacionais para seu desenvolvimento.
Se essas idéias citadas acima forem adotadas, podemos descobrir, produzir e exportar as nossas riquezas, o que geraria emprego e renda para nossa população.
Para isso acontecer, precisamos largar o discurso e começar a parte prática! O Amapá tem riquezas faunísticas, florísticas e minerais para se tornar uma grande potência no Brasil, porém, a corrupção e a estupidez dos governantes que lideraram o estado até agora permitiram que não podessemos aproveitar a nossa verdadeira capacidade econômica.
Para que o Amapá possa se tornar um estado rico e produtivo, é preciso equilibrar o bem-estar social do nosso povo, o desenvolvimento econômico e a preservação de nossas florestas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário