(ScienceDaily, 4 de Abril de 2007)
Um dos mais profundos impactos previstos da mudança climática foi discutido em uma conferência excepcional em Oriel College por cientistas, conservacionistas e políticos da Europa, América do Sul e América do Norte.
Foram discutidas algumas descobertas chaves que mostram que, apesar das florestas intactas serem razoavelmente resistentes às mudanças climáticas, com parcial desflorestamento a paisagem inteira poderia se tornar mais árida e poderia ocorrer um efeito dominó produzindo um ponto de inflexão, afetando a floresta inteira.
Os cientistas estavam relutantes em quantificar o risco de isso acontecer, porém, falaram sobre “corredores da probabilidade” com modelos prevendo o risco entre 10 a 40% já nestas próximas décadas.
Em 2005, uma enorme propagação de incêndio florestal foi registrada pela 1ª vez na região sudoeste amazônica. Uma pesquisa recente do Dr. Luiz Aragão, do Instituto de Mudanças Ambientais, rastreou a extensão completa desses incêndios na região mais afetada – O Estado do Acre. Ele diz “Uma área de 2.800 km² foi queimada devido à uma proliferação extensiva de incêndios em florestas facilmente inflamáveis”. Ele também revelou que os incêndios ocorreram, em sua maioria, onde haviam atividades humanas.
A conferência interdisciplinar examinou como as estratégias de desenvolvimento conservacionista e sustentável poderiam amortecer a região contra as mudanças climáticas, e como uma novo mercado internacional de comércio de carbono poderia financial tal projeto.
Uma chamada precoce de despertar no potencial de recuperação da mata amazônica devido à um clima de seca emergiu do modelo climático do Met Office Hadley Centre, 5 anos atrás. A questão da recuperação da Amazônia, então, saltou de previsões computadorizadas de cientistas para uma preocupação ambiental global com a inesperada seca amazônica em 2005, e questões foram então, levantadas sobre se isso devia ser visto como um prenúncio de mais situações futuras similares.
O organizador da conferência, Dr. Yadvinder Malhi, do Environmental Change Institute e do Oriel College, disse “A seca da Amazônia em 2005 pegou a maioria da comunidade científica de surpresa, mas também providenciou uma abertura para se entender como a mudança climática pode gerar secas, e como humanos e ecossistemas respondem à esse período de stress hídrico. Nós precisamos aprender rapidamente com o acontecido, para planejar um futuro para a Amazônia onde tais secas podem se tornar comuns.”.
*TRADUZIDO DO SITE: http://www.sciencedaily.com/releases/2007/04/070403143622.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário